sábado, 27 de fevereiro de 2016

Os Livros de Esteros - As crônicas de Fedors - vol 1














"Invistam em seus sonhos, acreditem que são capazes e jamais desitam quando alguém disser que você não é bom o bastante para fazer isso ou aquilo. [...]Você deve tentar, você deve arriscar e vai conseguir..." Aldemir Alves








Hello people hoje a leitura é o livro do escritor Aldemir Alves esse mineiro que criou um mundo surreal no qual podemos viajar e analisar as veleidades humanas através de criaturas fantásticas.
Bom como diria Jack - O Estripador, "vamos por partes".


Tudo começa com um narrador quase póstumo, isto é, alguém que vive entre os mortos e os vivos. Essa criatura "zumbística" é terrivelmente solitária e está encostada sob uma árvore , exala um cheiro pútrido e tem o corpo todo decomposto. Essa figura é Fedors e ela irá nos contar a mais terrível e fantástica história sobre uma terra chamada Esteros. Quem houve a história de Fedors é Salazar um caminhante que, não antes de grande susto e terror , passa a conversar com Fedors. E que supresa ao final do livro quando sabemos quem é Salazar e qual o seu propósito... gente enebriante, s-u-r-p-r-e-e-n-d-e-n-t-e foi pouco para minha pessoa. A origem do nome Salazar diz muito sobre a personagem já que significa CASA NOVA e é isso que Salazar procura depois de tudo o que vivemos como leitor nesse livro. A narrativa é rápida e cheia de ação. Durante a leitura senti um crescimento, um amadurecimento sensacional do escritor. O Aldemir que começa a escrever e o que termina essa história são criadores diferentes, assim como a história vai penetrando nossa alma percebemos o mesmo acontecendo com o escritor, para mim foi uma experiência maravilhosa e não vejo no que criticar essa história... podemos citar que talvez , só talvez,  a minha alma romântica tenha pedido por um amor imortal que pudesse salvar Vamcast do "lado negro da força", mas compreendo perfeitamente que como esse personagem é o próprio mal transfigurado e absorvido, ele não poderia ser salvo. Bom, mas por outro lado existiu sim , um grande amor pelo qual  eu ansiava, pois a família dele se entregou totalmente na espera e resgate do nosso personagem. Eles profundamente o amavam.


Para tudo! Vamos explicar a história primeiro, ainda estou sob o efeito do livro e meus pensamentos estão sendo retratados conforme fluem em mim nesse momento.
Bom Fedors o nosso narrador quase defunto( me faz lembra Memórias Póstumas de Brás Cubas..rsrs), Inicia explicando quem é a família Destrus e que mundo é esse chamado de Esteros. O rei Mussafar Destrus é o pai de dois garotos Vamcast e Andor, casado com Zinza, a rainha elfa. Vamcast é meio elfo e tem cabelos longos e brancos, já Andor tem olhos escuros e cabelos negros. Os adolescentes estão partindo para a escola de treinos ao Norte do país, conduzidos pelo general Fastouros, um homem alto, de cabelos grisalhos, nobre cavaleiro do reino, com feições serenas. Andor é um garoto carinhoso, alegre, ingênuo e de sentimentos transparentes, mas já Vamcast apesar de não aparentar, tem sentimentos amargos que lhe azedam a alma e por essa semente que lhe brota no coração se sente preterido pelo pai Mussafar ( me lembra Mufasa, o rei leão..rsrsrs)enfim Mussafar também tem vontades e desejos de um leão mas não tem sensibilidade suficiente para pressentir e tentar compreender a alma de seu filho mas velho que precisa de muito mais atenção do que Andor.


O rei que foi um grande guerreiro e trouxe a paz, o bem e a luz para Esteros expulsando os orcs e todo tipo de maldade daquele país se tornou um rei acomodado e um tanto prepotente com relação as próprias conquistas. Bom já viu né? Vamcast cresce em habilidades e o descontentamento e infelicidade que sente se torna um ranço dentro dele. Para piorar  Destructor , o conselheiro do rei, que na verdade quer o lugar do rei e odeia o seu regente,  para piorar é simpatizantes dos orcs que restaram no reino e vivem escondidos nas cavernas e entranhas escuras daquela terra. Destructor vive na esperança de uma oportunidade de restaurar o Mal e vai encontrá la ao perceber o sentimentos de exclusão e inveja que Vamcast tem pelo pai e pelo irmão caçula. Então o conselheiro se aproxima do jovem, oferecendo boa companhia e cultivando o que já está dentro dele "a semente do mal". A partir desse momento o que vemos é a transformação de um belo elfo branco em um demoníaco receptáculo do inferno. A aparência de Vamcast vai se tornando repugnante e assombrosa durante sua total entrega e transformação em o rei do Mal. Seus cabelos se tornam negros, a aura totalmente negra seca a vegetação outrora linda e verde por onde quer que ele passe. Um país de contos de fadas, onde o meio ambiente é sagrado, equilibrado e perfeito se tornam terras desoladas, encharcadas e lavadas em sangue. Aliás se a gente der uma torcidinha no livro o tapete fica vermelho, sanguinário seria o adjetivo mais apropriado.

Os orcs renascem e  trucidam todas as criaturas que veem a sua frente e se alimentam de suas tripas e órgãos...Bom chega de falar senão não consigo parar. No final do livro Aldemir nos conta um mito maravilhoso sobre a origem dessa terra fantástica que é simplesmente maravilinda...e claro que nos identificamos porque há pelo qual se identificar, já que somos seres da mesma natureza que nossos personagens. Gostei muito da leitura foi uma experiência marcante e preciso continuar a leitura porque a curiosidade não vai mais me deixar em paz, (acho que a curiosidade deveria ser oitavo pecado capital da qual fala a mitologia esteriana...rsrsrs, porque os anjos sentiam além da ingenuidade, curiosidade..kkk e eu estou curiosíssima para saber a continuação da história). Vou explicar: quando você for ler vai entender a conexão que Aldemir faz entre os sete pecados capitais e a criação do mundo esteriano e o que adorei foi a participação dos anjos em tudo isso... sou apaixonada por anjos. 
Por enquanto é só pessoal - citando o famoso filósofo Pernalonga.♥♥♥ bjusssss fui
PS: Só acho que Vamcast deveria sinistrus ( esquerdo em latim), já que de "destrus"(direito) ele não tem nada (piadinha)...agora fui...

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